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Aproveitamento de água da chuva

 APROVEITAMENTO DA AGUA DA CHUVA - VEJA COMO SE FAZ !!

 

ASSISTA O VIDEO DE UMA INSTALAÇÃO DO FILTRO FS 0303

http://youtu.be/F0moQN5Npuw.

 

Vantagens de captação de água da chuva

A captação de água da chuva é uma prática muito difundida em países como a Austrália e a Alemanha, onde novos sistemas vêm sendo desenvolvidos, permitindo a captação de água de boa qualidade de maneira simples e bastante efetiva em termos de custo-benefício. A utilização de água de chuva traz várias vantagens:

Redução do consumo de água da rede pública e do custo de fornecimento da mesma,

Evita a utilização de água potável onde esta não é necessária, como por exemplo, na descarga de vasos sanitários, irrigação de jardins, lavagem de pisos, etc;

Os investimentos de tempo, atenção e dinheiro são mínimos para adotar a captação de água pluvial na grande maioria dos telhados, e o retorno do investimento ocorre a partir de 2 anos e meio;

Faz sentido ecológica e financeiramente não desperdiçar um recurso natural escasso em toda a cidade, e disponível em abundância no nosso telhado;

Ajuda a conter as enchentes, represando parte da água que teria de ser drenada para galerias e rios;

Encoraja a conservação de água, a auto-suficiência e uma postura ativa perante os problemas ambientais da cidade.

Desde maio deste ano todo curitibano que construir ou comprar um imóvel tem de estar atento às novas exigências da prefeitura quanto ao uso racional da água. Isso porque as regras, listadas na lei 10.785/03 – também conhecida como Programa de Conservação e Uso Racional da Água nas Edificações (Purae) – passaram a fazer parte do novo Código de Edificações de Curitiba. Entre as mudanças válidas para casas, apartamentos e unidades comerciais, com qualquer metragem, estão a instalação de cisternas para coleta, filtragem e reaproveitamento da água da chuva, vasos sanitários com descarga econômica e arejadores nas torneiras para diminuir a vazão da água.

A água da chuva só poderá ser usada em ações que não exigem água potável, como descarga de vasos sanitários, tarefas de limpeza (calçadas, carros) e para rega de jardins, entre outros.

 Em 2002, muito antes de as medidas de economia de água se tornarem lei em Curitiba, o condomínio residencial Quintas do Cabral instalou um sistema de coleta e reaproveitamento da água da chuva usando uma das lajes da garagem do condomínio. O investimento foi de R$ 3 mil na época – cerca de R$ 25 para cada morador das 118 unidades do residencial. De lá para cá, de acordo com o síndico do edifício, Tarcísio Damásio da Silveira (foto 1), a economia gerada todos os meses nas contas do condomínio é de 3% em relação aos gastos anteriores à mudança. A água captada é suficiente para encher uma cisterna de 9 mil litros e é usada para a limpeza das áreas comuns do condomínio (foto 2)

Segundo o diretor do Controle de Edificações da SMU, Walter da Silva, quem apresenta um projeto para a concessão de alvará para uma nova construção é obrigado a assinar um termo de compromisso, se responsabilizando pela instalação do sistema de coleta e filtragem da água da chuva e demais exigências. A verificação do cumprimento do termo é feita no fim da obra. “Só após essa fiscalização é liberado o Habite-se”, explica.

De acordo com o diretor, dentro das novas regras, nenhum projeto de construção de condomínio passou ainda pela vistoria final da prefeitura porque a maioria das grandes obras apresentadas de maio em diante só estarão concluídas a partir do ano que vem. Isso significa que quem comprou um imóvel em junho, cujo projeto foi apresentado em abril, não precisa se preocupar em cobrar essas exigências da construtora. Agora, quem acabou de comprar um imóvel que teve o projeto apresentado em maio, deve se certificar de que a construtora está cumprindo as especificações, com risco de ter problemas com o Habite-se mais tarde.

As exigências já estão previstas nos empreendimentos das construtoras que começam a ser entregues somente a partir do ano que vem. Na Plaenge, de acordo com o gerente de engenharia da empresa, Frederico Hofius, há quatro novos projetos que fazem uso racional da água e começarão a ser entregues em junho de 2009. No grupo LN, dois edifícios já prevêem a coleta de águas para reuso. O diretor de incorporação da empresa, Vinícius Antonietto, informou que as exigências representam entre 15% a 20% a mais nos custos hidráulicos da obra. Mas a economia prevista é de até 30% nas contas mensais dos futuros moradores.

Segundo o diretor técnico da Construtora J.A.Baggio, o engenheiro civil José Luiz Campagnolo, a procura por informações sobre sistemas de coleta de águas pluviais aumentou 20% na empresa no último ano. De acordo com ele, em um projeto de uma casa com 250 metros quadrados, a instalação de um sistema de reutilização da água da chuva acrescenta de 6% a 8% ao custo hidráulico da obra. Um estudo da construtora Thá – que no momento tem cinco novos empreendimentos que contemplam o uso racional da água, quatro em parceria com a Rossi Residencial – estima que há a possibilidade de suprir por oito meses do ano as descargas de vasos sanitários de um condomínio com a água da chuva.

Chuva é um fenômeno meteorológico que consiste na precipitação de gotas de água no estado líquido sobre a superfície da Terra. A chuva forma-se nas nuvens. Nem todas as chuvas atingem o solo, algumas evaporam-se enquanto estão ainda a cair, num fenômeno que recebe o nome de virga e acontece principalmente em períodos/locais de AR SECO

A chuva tem papel importante no ciclo hidrológico. A quantidade de chuvas é medida usando um instrumento chamado pluviômetro, de funcionamento simples: a boca de um funil de área conhecida faz a coleta das gotas de chuva e as acumula em um reservatório colocado abaixo do funil. Um observador vem no tempo de amostragem (1 vez por dia, 4 vezes por dia etc), e com uma pipeta com escala graduada, mede o volume de água acumulado no período. Por exemplo, ele pode ter medido que caiu 25 mm por METRO QUADRADO NAS ÚLTIMAS 24 HORAS.

Para maior precisão no registro das alturas de chuvas utiliza-se um aparelho denominado de pluviógrafo que registra num gráfico as alturas de precipitações em função do tempo. A este gráfico denomina-se pluviograma

 

O sistema usado na medição de chuva é bem simples, compreende medir a altura da área alagada (em qualquer unidade métrica) em concordância com o tempo, geralmente usam o dia inteiro (com 24 horas) mas dependendo da intensidade, usam-se a hora inteira ou até mesmo minutos em casos de ciclones ou TROMBA D'ÁGUA.

25 mm de chuva coletado em um recipiente (aberto) qualquer por hora ou uma polegada/hora é média de precipitação medida para determinada região.

Nota: o recipiente deve ter paredes verticais com fundo plano, nivelado na horizontal, não importando que (o fundo) seja cilíndrico, quadrado ou retangular.

Como o sistema métrico de comprimento tem equivalência em outras unidades prevalece o

Sistema Internacional de Unidades de Medida para medir a taxa de precipitação expressa em unidades do SI, nesse caso dada em: (kg/m²/s).

Durante a formação da precipitação, gotas pequenas crescem por difusão de vapor de água, a seguir elas podem crescer por captura de gotas menores que se encontram em sua trajetória de queda ou por outros fenômenos. A aglutinação das partículas de água chama-se coalescência das nuvens.

 

Há dois tipos básicos de precipitação: estratiformes e convectivas:

As precipitações podem estar associadas a diferentes fenômenos atmosféricos sob diferentes escalas de desenvolvimento temporal e espacial. Por exemplo:

Chuvas frontais são causadas pelo encontro de uma massa fria (e seca) com outra quente (e úmida), típicas das latitudes médias, como as de inverno no Brasil Meridional que caminham desde o Sul (Argentina) e se dissipam no caminho podendo , eventualmente, chegar até o estado da Bahia. Por ser mais pesado, o ar frio faz o ar quente subir na atmosfera. Com a subida da massa de ar quente e úmida, há um resfriamento da mesma que condensa e forma a precipitação.

  • Chuvas de convecção ou convectivas são também chamadas de chuvas de verão na região Sudeste do Brasil e são provocadas pela intensa evapotranspiração de superfícies úmidas e aquecidas (como florestas, cidades e oceanos tropicais). O ar ascende em parcelas de ar que se resfriam de forma praticamente adiabática (sem trocar calor com o meio exterior) durante sua ascensão. Precipitação convectiva é comum no verão brasileiro, na Floresta Amazônica e no Centro Oeste. Na região Sudeste, particularmente sobre a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) e sobre a Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ) também ocorrem tempestades convectivas associadas a entrada de brisa marítima ao final da tarde com graves consequências sobre as centenas de áreas de risco ambiental. Estas chuvas também são conhecidas popularmente como pancadas de chuva, aguaceiros ou torós.

  • Chuvas orográficas (ou Estacional) são também chamadas de chuvas de serra, ou ainda, chuvas de relevo e ocorrem quando os ventos úmidos se elevam e se resfriam pelo encontro de uma barreira montanhosa, como é normal nas encostas voltadas para o mar. São comuns nos litorais paranaense, catarinense e paulista e em todo o litoral brasileiro na Serra do Mar. Esse tipo de precipitação pode estar associada a presença do efeito Föhn, que condiciona a existência de áreas mais secas a sotavento dessas barreiras.

As maiores precipitações registradas na região sudeste ocorreram em fevereiro de 1966 quando durante um tórrido verão se juntaram uma frente fria com as precipitações convectivas e na Serra do Mar as chuvas orográficas, ocasionando grandes desastres sobretudo no eixo Rio-São Paulo. Esta chuva excepcional de período de retorno ou recorrência calculado como cerca de 100 anos está registrada no livro "Enchentes no Rio de Janeiro" publicado pela SEMADS-GTZ.

Gotas de chuva caindo

As gotas de chuva não seguem a mesma formação que as gotas de água que caem de uma bica ou de uma TORNEIRA.

As menores, com menos de 1mm de raio, na verdade são esféricas. As que crescem mais, começam-se a deformar na parte de baixo, porque a pressão do ar puxando para cima na queda começa a conseguir contrariar a tensão superficial que a tenta manter esférica. Quando o raio excede cerca de 4 mm, o buraco interior cresce tanto que a gota, antes de se partir em gotas menores, fica com uma forma que quase parece um pára-quedas: a forma de um saco de paredes finas voltado para baixo, com um anel mais grosso de água em roda da abertura inferior.

As gotas de chuva são muito maiores do que as gotículas das nuvens que são geralmente menores que 15 mícron de tamanho e podem ficar suspensas no ar por muito tempo. Como são muito maiores e mais pesadas, as gotas de chuva não ficam suspensas no ar e dão origem à precipitação.

As últimas chuvas que cairam em São Paulo mostraram mais uma vez que a cidade precisa adotar outras técnicas para impedir alagamentos e enchentes.

Uma solução a ser utilizada é o aproveitamento de águas pluviais que também traz retorno para um planeta sustentável.

Para o engenheiro Airton Dudzevich, Gestor em Sustentabilidade – Água e Energia, a vantagem da instalação deste projeto em uma casa, comércio, prédios, fábricas ou um empreendimento traz economia de água potável, retorno financeiro em torno de 2 anos e contribuição para o meio ambiente e redução de enchentes. “A água de chuva que cai sobre os telhados ou pisos é encaminhada para a sarjeta na calçada ou para a rede de águas pluviais, sendo desperdiçada pela rede pública”.

Em nosso planeta, 97% da água é salgada e 3% é doce. Desses 3%, 75% são geleiras e lençóis de gelo, 13% são as chamadas águas profundas localizadas entre 2500 e 12.500m e 11% são de águas subterrâneas. Então, o que temos disponível para consumo da população é de apenas 1% dos 3% de água doce, ou seja, 0,03% de toda a água da Terra. É ou não um forte argumento para buscar economia de todas as formas?

Quanto ao custo da obra, Dudzevich alega que cada caso é um caso e depende muito das condições físicas da obra. Lembra que manutenção é feita periodicamente a cada 6 meses. As etapas de implementação correspondem a projeto, obra e montagem. “Após isto é necessário apenas acompanhamento técnico no início de operação, pois depois o sistema entra na rotina normal de funcionamento”.

Segundo Airton Duzevich os equipamentos são fáceis de serem instalados, desde que a infra-estrutura seja bem preparada. Utilizam Filtro WISY -Vortex, freio d’água, filtro flutuante, multi-sifão, kit de interligação e bomba de recalque. A cisterna pode demorar de 20 a 30 dias para ficar pronta, dependendo do tipo de solo e particularidades de cada obra.

Pensar em respostas rápidas e eficientes para nossos problemas de consumo de água e dificuldades em grandes centros urbanos, unindo tecnologia, praticidade e utilidade é o caminho para um mundo sustentável.

 

 

MAPA DO CONSUMO DE ÁGUA NO BRASIL

www.engeplas.com.br/admin/file/MAPACONS_AGUA.pdf

 

CONSUMO PER CAPITA

www.engeplas.com.br/admin/file/CONSUMO%20DE%20AGUA.docx

 

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